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Crise na Educação Municipal expõe descaso da Prefeitura de Macapá

ESCOLA SEM AULA, ESCOLA SEM MERENDA, ESCOLA SEM PROFESSORESUMA ESCOLA DE FACHADA

Alves Neto
Última atualização, 15 de outubro de 2025 - 14:59
Alves Neto
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5 min leitura
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Mais três escolas da rede pública anunciaram a suspensão das aulas nesta segunda-feira (13), afetando centenas de alunos e famílias. Entre as unidades paralisadas estão o Centro de Educação Carlos José Gomes da Silva e o Centro Educacional Carmela Bonassi, que informaram a interrupção das atividades devido à falta de pagamento dos salários de funcionários terceirizados da empresa L. Corrêa, responsáveis pelos serviços de apoio e limpeza. Os trabalhadores estão há mais de dois meses sem receber.

O Centro de Educação Infantil O Pequeno Príncipe também suspendeu as aulas, alegando problemas administrativos.

Em nota, o SINSEPEAP (Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Amapá) criticou duramente a postura da Prefeitura de Macapá, classificando a situação como reflexo do abandono da gestão municipal com as escolas e seus profissionais.

“O descaso da prefeitura suja não apenas as escolas, mas a dignidade dos trabalhadores”, destacou o sindicato.

Enquanto a prefeitura atrasa o repasse para as empresas terceirizadas, quem paga o preço é a comunidade escolar. Sem auxiliares de limpeza e cozinha, muitas escolas têm funcionado de forma improvisada, com professores assumindo tarefas que não lhes competem — varrendo salas, lavando banheiros e limpando refeitórios.

A cena é absurda: educadores formados para ensinar sendo obrigados a suprir a omissão do poder público. Um claro caso de desvio de função e falta de respeito com a categoria.

A crise, no entanto, vai além da falta de pagamento. É uma crise de gestão, de responsabilidade e de humanidade. Enquanto a administração municipal mantém o silêncio e os trabalhadores seguem sem salário, o prejuízo recai sobre quem menos deveria sofrer: os alunos.

Até quando o prefeito de Macapá vai fingir que não vê?
Até quando a educação será tratada apenas como discurso em época de campanha?

Educação se faz com respeito, e respeito não combina com atraso, improviso e desvalorização.



OPINIÃO DO PORTAL

A crise na educação municipal de Macapá não é um simples problema administrativo — é o retrato de uma gestão que perdeu o senso de prioridade. Quando três escolas precisam fechar as portas por falta de pagamento aos trabalhadores terceirizados, não estamos falando apenas de burocracia atrasada, mas de vidas afetadas e do futuro de centenas de crianças colocado em segundo plano. É revoltante ver professores, que dedicam suas carreiras à formação de cidadãos, tendo que varrer salas e lavar banheiros por pura omissão do poder público. Essa cena é humilhante e simbólica: mostra que, para a atual administração, a educação parece ser apenas um número em planilhas, e não um compromisso real com o povo. O prefeito precisa entender que gestão pública não é marketing, é responsabilidade — e que a dignidade dos servidores e o aprendizado dos alunos não podem esperar por promessas vazias.

O que acontece hoje nas escolas de Macapá é consequência direta de uma falta de planejamento que já dura anos e que se repete com diferentes rostos no comando da prefeitura. Enquanto se cortam investimentos e se atrasam pagamentos, o discurso de valorização da educação continua ecoando em eventos e redes sociais, como se palavras bastassem para mascarar a realidade. Mas quem está dentro das escolas sabe: não há educação de qualidade onde há descaso, improviso e falta de respeito. A crise atual escancara a distância entre o que a prefeitura diz e o que realmente faz. E enquanto o prefeito insiste em ignorar os sinais, os alunos perdem aulas, os trabalhadores perdem renda e Macapá perde o futuro. É hora de tratar a educação como prioridade — e não como propaganda.

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